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FUG premia jovens líderes da Escola Movimento

10/06/2022

A Fundação Ulysses Guimarães concluiu mais uma etapa importante da Escola de Líderes: a premiação dos melhores trabalhos de políticas públicas. Foram dois finais de semana com encontros presenciais, um em Campinas/SP e, outro no Rio de Janeiro/RJ. Durante o final de semana, os alunos puderam defender os seus trabalhos de conclusão, que era a elaboração de uma política pública exequível. Ao todo dez alunos foram premiados: 3 do Movimento Jovem e os outros 7 da Escola Movimento onde foram reunidos líderes de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Rondônia e Roraima.

Para participarem desta etapa, os alunos tiveram que ter presença nos encontros síncronos virtuais, entrega de atividades pela plataforma da Escola Movimento e leitura de textos. O objetivo da escola é identificar, recrutar e transformar quadros partidário ou não em líderes humanizados e conscientes do seu papel na sociedade. “Educação política, formação política esse é o papel da FUG. Por isso, eu posso dizer que a Escola de Líderes cumpriu perfeitamente seus objetivos”, afirmou o presidente do Conselho Editorial da FUG, José Fogaça.

Durante a maratona de apresentação das políticas públicas, os alunos foram avaliados por uma banca examinadora composta de líderes políticos e professores. “Os alunos apresentaram projetos articulados, organizados, focados nos seus objetivos. Eles, os alunos, têm na sua alma o desejo de contribuir com a sociedade, de trabalhar em função do coletivo. E isso é essencial para se fazer política”, ressaltou Fogaça.

Os vencedores e suas políticas públicas

Em São Paulo foram 3 premiados: 1º lugar – Mariana Anibelli/PR; 2º lugar – Mariana Matsuo/PR; e o 3º lugar – Cassiane de Melo Fernandes/SP.

“Política Pública para Saneamento Rural: promovendo melhorias na qualidade de vida e ambiental das comunidades rurais paranaenses” foi o tema escolhido pela paranaense Mariana Anibelli, que conquistou o primeiro lugar entre as políticas apresentadas. “A minha política visa atender as pessoas das comunidades rurais com abastecimento de água; saneamento rural por meio de fossas ecológicas; coleta e destinação adequada de resíduos recicláveis e aqueles que precisam de aterro. A gente precisa olhar para a comunidade rural, porque eles não precisam apenas de tecnologia para plantar, mas precisam também de qualidade de vida”, afirmou.

O segundo lugar também ficou com o estado do Paraná e a vencedora foi Mariana Matsuo, com a política voltada para comunicação de maneira mais horizontal, criando canis e conexões do cidadão com o poder executivo. “A FUG teve um papel fundamental na minha formulação da política pública. Hoje volto para Toledo, meu município, com uma politica exequível, com segurança e possível para executar e mudar a vida do cidadão que lá habita”, comemorou.

Cassiane de Melo Fernandes, de São Paulo, ficou com o terceiro lugar e defendeu uma política voltada para “Educação digital”. “Considerando que a sociedade foi impactada pelo avanço da comunicação e tecnologia, é necessário pensar em outro modelo de educação e aprendizado, inserindo a comunidade ao uso da internet com ética, responsabilidade e respeito para a construção de meio ambiente digital saudável e equilibrado”, observou.

O Movimento Jovem também premiou 3 líderes: 1º lugar – Osvaldo Pereira da Silva Filho/PB; 2º lugar – Luiz Ricardo de Araújo Neto/PB; e o 3º lugar – José Solon da Silva Júnior/RS.

“Uma agenda para o Futuro das Juventudes” foi a política pública com maior nota dentro do movimento jovem e foi apresentado pelo paraibano Osvaldo Pereira da Silva Filho. Para ele, o Brasil não pode deixar passar o último grande bônus demográfico com a maior geração de jovens da história. “Precisamos focar na empregabilidade do jovem, na capacidade e no treinamento da juventude”, defendeu.

O estado da Paraíba também ficou com o 2º lugar do movimento jovem com a política pública “Robótica Educacional – Tropeiros Digitais”, do aluno Luiz Ricardo de Araújo Neto. A proposta apresentada é voltada ao município de Campina Grande/PB. “Educação, ciência e tecnologia não é gasto e sim investimento! Robótica educacional é um método de aprendizagem focado na pesquisa, descoberta e construção de uma máquina como resultado da aquisição de conhecimentos”, disse.

O terceiro lugar ficou com o jovem do Rio Grande do Sul, José Solon da Silva Júnior, que propôs uma política público que universalize a modalidade das vagas olímpicas nas universidades públicas e privadas brasileiras, a partir da discussão da atual Lei das Cotas. “A proposta amplia as vagas nos cursos de graduação para medalhistas de olimpíadas de conhecimento, que são competições que avaliam as habilidades dos estudantes em uma determinada área, como na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP”, defendeu Solon.

No Rio de Janeiro, os projetos vencedores foram de GO e do RJ, com um empate para o segundo lugar. São eles: 1º lugar – Manuel Victor Hipólito/GO; 2º lugar – Rafael da Silva Oliveira/RJ e Ricardo Valadão/GO; e o 3º lugar – Evellyn Cristina dos Santos Silva/RJ.

O “Projeto Ponte Para a Cidadania”, apresentado por Manuel Victor Hipólito, foi o vencedor no RJ. É um projeto que busca resgatar pessoas da comunidade LGBTI+ em situação de vulnerabilidade social acentuada pela pandemia. O acolhimento será feito em uma Casa Acolhedora em situação especial pois nas casas de acolhida e passagem tradicionais tanto os usuários do serviço quanto os colaboradores não tem a sensibilidade necessária para tal atendimento, porém o serviço oferecido chegará ao ponto que capacitará todos da administração para receber qualquer pessoa marginalizada socialmente.

A premiação do segundo lugar ficou dividida entre “A importância da valorização da cultura das favelas e/ou regiões de vulnerabilidade social” do Rafael da Silva Oliveira, e “CARTÃO EDUCAÇÃO – Destinado a Compra de Materiais Escolares” do Ricardo Valadão. “O Centro Cultural Das Favelas será uma ferramenta de transformação em conjunto”, argumentou Rafael Oliveira.

“A proposta é inovadora pois transfere renda às famílias que possuem filhos matriculados na rede municipal de ensino; contribui e incentiva os alunos na sua formação cidadã; evita a evasão escolar por falta de materiais escolares; reduz a desigualdade; fomenta o comércio local; cria possíveis postos de trabalho; e retoma a economia local”, justificou Valadão.

E, o terceiro lugar ficou com a jovem de 17 anos Evellyn Cristina dos Santos Silva com o projeto “Pequenos Grandes Leitores”, que visa assegurar o hábito da leitura às próximas gerações. “A leitura auxilia diretamente na concentração, na expansão e acúmulo de vocabulário, no desenvolvendo do pensamento crítico, e no melhorando da forma como a criança lida com suas próprias emoções”, afirmou a aluna.

Thatiana Souza e Sâmia Collodetti – Assessoria de Comunicação FUG Nacional