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Nós somos o governo das reformas, diz Moreira Franco

13/01/2017

Em artigo publicado nesta sexta-feira (13) no Blog do Noblat, no jornal O Globo, o presidente da FUG e secretário executivo de Programas de Parceria de Investimentos, Moreira Franco, fala sobre as reformas do governo, a melhora dos índices econômicos e o principal objetivo do governo: a geração de emprego.

Confira:

Este governo acredita que é possível construir a ponte para um futuro sólido e de ganhos para todo o povo brasileiro. Não uma pinguela. Uma ponte duradoura, concreta, acessível. Daí a primeira marca do governo ser a responsabilidade. Alcançamos isso nos primeiros três meses, com a aprovação da PEC do Teto de gastos, o ajuste fiscal e a lei das Estatais. A partir deste ano, nossa marca será as grandes reformas, que foram sistematicamente negligenciadas pelas gestões anteriores.

Itamar Franco, FHC e Lula adotaram fundamentos de valores comprometidos com a responsabilidade fiscal, o controle da inflação, o superávit primário para pagar as dívidas, política cambial em apoio ao crescimento e segurança jurídica. Enquanto praticaram essas políticas, colheram resultados positivos e mais de 30 milhões de brasileiros melhoraram as suas vidas. No entanto, não se mantiveram firmes nestes propósitos originais, os quais Dilma jamais os praticou, deixando enorme déficit nas contas públicas, inflação e mais de 12 milhões de desempregados.

Estamos fazendo a lição de casa. Somos o governo da plantação, não da colheita. E isso, infelizmente, impõe sacrifícios a todos. O custo para o governo, principalmente no primeiro ano, pode ser a perda de popularidade. Faremos as reformas necessárias. Você já viu alguém que gosta de fazer reforma em casa? Faz barulho, sujeira, custa caro, atrasa, mas depois a casa fica em ordem, o encanamento funciona, a luz não dá problema e a vida melhora.

Vamos aproveitar os dois anos que temos e arrumar a casa, colocar o país em ordem. Quem vai ganhar com isso? Todos os brasileiros. Não serão anos fáceis. Mas a nossa missão é entregar um país melhor do que recebemos para o próximo presidente e para todos nós. Para que possam olhar pra gente como o governo da herança positiva, do bom legado. Nossa preocupação é, acima de tudo, com o emprego.

Nosso termômetro não serão os aplausos. Serão inflação em queda, juros menores, mais vagas de emprego, contas públicas no azul e economia crescendo. E o desafio é maior, pois só temos metade do tempo de um governo normal – pouco mais de dois anos. Temos que trabalhar em dobro.

Num momento de crise, medimos o sucesso pela melhora dos indicadores. Em poucos meses, aprovamos 54 medidas importantes, praticamente uma a cada três dias. Daí a inflação está caindo e já abriu espaço para os juros diminuírem.  Em seguida, virão investimento e crescimento. E finalmente o mais importante: emprego. Essa sim é a melhor maneira de distribuir renda.

Por último, seremos o governo que vai gerar igualdade de oportunidades e estabilidade. Igualdade de oportunidades de emprego para o trabalhador, de investimento para os empresários. E um ambiente saudável, de estabilidade e transparência para todos que trabalham no Brasil, seja no setor público como no privado. Vamos devolver a esperança para o brasileiro.